domingo, 22 de março de 2009

VIVER EM FALANGE

Um parágrafo bem antigo é a única fonte de escrita para o momento. Espada em riste, luta certa!

FALANGE


Som rascante o dessa palavra. Fortíssima ela: falange. Congrega tantas informações em si mesma, que a sua intensidade remonta há muitos lugares de tempo. Muitas estações de memória. Aqui e lá, no alto e embaixo, mundo dos deuses e dos homens, tudo envolto na metáfora da guerra. Viver em falange: uma atitude perante o mundo e a vida em direção à libertação do meu “eu” e da minha coletividade. Pensar na palavra em potência é um magnífico exercício de humildade, perspicácia e mobilização da mente. Ta aí: gostei!!

Escrito em 23/05/2006

6 comentários:

Márcio Macedo disse...

Não acredito??? Ela voltou!!! Deixamos de esperar Godot... *rs*

:: Soul Sista :: disse...

Queridooooo! Pelo que saiba, Godot nunca chega. Jé eu, posso até demorar, mas acabo chegando!!!! rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

Unknown disse...

Salve a Falange das Candaces!!!

Salve Fabiana!!!

bjs

:: Soul Sista :: disse...

Você está nessa falange, tenho certeza! Um forte abraço, Kátia!

Anônimo disse...

Fabiana: falange, falanginha e falangeta

Sim, estamos todos nessa falângica jornada, soulsista. Fiel depositária de Fourier, nem por isso na dele. Estamos na nossa. Talvez na do Tutankamon, nesses dedos Nilóticos que irrigam toda a nossa esperança, vitória que será sem a própria rainha. Ela que fique com a revolução industrial, mérito do egoísmo puritano dos enclosures e savings.
E a derrota do Alexandre da Macedónia, por essa outra falange? Nossa!
E os teus dedos que tocam piano? E essas outras falangetas que movem mundos, tacteiam poros e construiram pirâmedes? E as falanginhas de Txutxo Valdés, soulsistas que não são, melódicas viagens nessa utópica Ítaca? Via láctea?
Sim, claro que estamos nesta outra falangeta. Africano que sou, minha falange começa aqui e é do tamanho do Nilo. E tem o mistério das pirâmides. E continua, tanto cá como lá: Bahia. Benin. Ouagadogou. Furancungo. Nampula.Quelimane. Zamzibar. Harlem. Haiti. Taiti. Mississipe. Siracuse.
Estes são os titâticos dedos que constroem o mundo à boa maneira ubuntu: o nosso e o dos outros: pois é, só somos pessoas no meio e com o outros. Eis o tamanho dos nossos dedos, grandes e sóbrios como o Nilo e os seus nilóticos crocodilos de dedo em riste esperando qualquer incauto caçador furtivo: falange, falanginha e falangeta: já aportei.

Mone

:: Soul Sista :: disse...

Mone, o seu lúcido e lírico comentário traduz o que você é e representa - um mágico das palavras!!!!! Nossa, adorei!!!
Fazemos parte da mesma falange, que está tão dispersa nesse mundo, mas que descobrimos, em doidas conversas, ser uma só. Você, virado para o Índico misterioso e manso, fruto de seculares trânsitos, um afro-oriental, e eu, aberta ao Atlântico de múltiplas trocas desde que nos vimos uns aos outros, desde que o Bojador forçou a nossa entrada de esguelha nesse estranho-nosso Ocidente!!!!! Quem sabe de nossas direções? Vivemos no entremeio do ocidente quando cruza a costa oriental. Lindo isso, lindo!!!! Papo para um post!

Adorei te conhecer. Amei tua charmosa cidade maningue, maningue nice!!!!