Hoje cedo caminhava e falava sozinha, como sempre... Não, não se assustem. Falar sozinha é o meu estado normal. Geralmente converso comigo em pesamento como todo mundo, só muito de vez em quando vocifero alto algumas poucas palavras ou, dependendo do estado ou do acontecimento, frases inteiras mesmo. Normal, né, gente!
Em meio à andança matutina, do nada articulei em alto e bom som "Eles passarão. Eu, passarinho". Nossa, repeti isso muito, inúmeras vezes... até que o mais contraditório dos mundos passou a fazer sentido pra mim. Também um sorriso misterioso de entendimento do secreto invadiu meu rosto.
Em meu estado passarinho atual, tenho descoberto a doçura e a liberdade de usar asas... Mesmo estática, paradinha, eu vôo. Por isso as palavras de Quintana invadiram minha mente como um pronto-socorro poético. Na hora da dor, como diz Elisa Lucinda no livro A poesia do encontro, poemas, tal qual bálsamos medicinais, saram. É a palavra-passarinho, liberada de todos os tipos de amarras, que nos consola do desolamento. Nos dá colo e tempo pra respirar!
O Poeminha do Contra de Quintana foi na manhã ensolarada de hoje minha emergência poética. A palavra dele tem realmente o dom de recolher da simplicidade terceiras margens, rios profundíssimos...
Em meio à andança matutina, do nada articulei em alto e bom som "Eles passarão. Eu, passarinho". Nossa, repeti isso muito, inúmeras vezes... até que o mais contraditório dos mundos passou a fazer sentido pra mim. Também um sorriso misterioso de entendimento do secreto invadiu meu rosto.
Em meu estado passarinho atual, tenho descoberto a doçura e a liberdade de usar asas... Mesmo estática, paradinha, eu vôo. Por isso as palavras de Quintana invadiram minha mente como um pronto-socorro poético. Na hora da dor, como diz Elisa Lucinda no livro A poesia do encontro, poemas, tal qual bálsamos medicinais, saram. É a palavra-passarinho, liberada de todos os tipos de amarras, que nos consola do desolamento. Nos dá colo e tempo pra respirar!
O Poeminha do Contra de Quintana foi na manhã ensolarada de hoje minha emergência poética. A palavra dele tem realmente o dom de recolher da simplicidade terceiras margens, rios profundíssimos...
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!